Dia 007 – Mucugê (BA)

Dia 007 – 04 de julho de 2018 – Mucugê (BA)

Mucugê tem muita coisa para fazer, decidimos ficar um dia ao invés de pernoitar. Desacoplamos o Tropeiro para termos mais liberdade nos passeios e esquecemos de desconectar a tomada de energia do carro com o Tropeiro e ela arrebentou e esse foi um Perrengue para nós.

Na parte da manhã, conhecemos o Museu Vivo do Garimpo que fica no Parque Municipal de Mucugê. O ingresso custa R$10,00. Mesmo o local sendo encravado na rocha e pequeno, vale a pena a visita porque conhecemos em detalhes a história da extração de diamantes da região e os “causos” dos que ali viveram.

Depois do almoço voltamos ao cemitério bizantino para entender melhor como ele é. A sua localização afastada da cidade e na encosta da montanha se deu devido ao surto de cólera e varíola no início do século 19. Os túmulos têm formato de igrejas góticas e todos pintados de branco. Apesar de o cemitério ser pequeno e antigo, está em pleno funcionamento e identificamos túmulos datados de 1890 bem como de datas bastante recentes.

Conhecemos também o projeto Sempre Viva, o ingresso custa R$ 20,00. Recebemos explicações do projeto e das flores Sempre Viva e de 2 cachoeiras que ficam dentro da área. As flores duram mais de 60 anos depois de colhidas e são de várias espécies, algumas em extinção e outras bem peculiares como a espécie que a flor abre e fecha dependendo da claridade do ambiente mesmo depois de colhida.

As duas cachoeiras do local são a da Piabinha há 500 m da entrada e a do Tiburtino que é necessário caminhar 3 km ida e volta. Visitamos a cachoeira mais próxima cuja água curiosamente tem cor de chá preto.

Voltamos para o camping e acoplamos o Tropeiro. À noite, jantamos no Restaurante Cascalho que pertence ao José Rubens e Cecília. Comemos uma fantástica moqueca de peixe com camarão, comida tradicional baiana na companhia do José Rubens e suas histórias de viagens. Depois do jantar, o José Rubens nos mostrou o seu Trombadinha, uma Land Rover que foi convertida em motorhome.