Dias 159 e 159 – Torres Del Paine (Chile)

Dias 158 e 159 – 10 e 11de março de 2019 – Torres Del Paine (Chile)

Realmente, como disse o fiscal ontem, a noite que dormimos no passo Cerro Castillo foi muito tranquila.

Conseguimos colocar créditos no meu celular em outra loja que na noite anterior estava fechada e fomos para estrada, rumo ao Parque Nacional Torres del Paine.

O Parque localizado no sul do Chile, com seus quase 227.300 hectares, foi declarado como Reserva da Biosfera pela UNESCO e a oitava maravilha do mundo em 2013. Desde 1994 está inscrito na Lista Indicativa de Patrimônios Naturais da Humanidade.

Fundado em 13 de maio de 1959, se chamava Parque Nacional do Turismo Lago Grey. No final de abril de 1970, o parque acrescentou 11.000 novos hectares às suas terras protegidas e foi batizado pelo nome que é conhecido hoje.

Quem visita o parque, tem que ter um espírito aventureiro. Há muito que desbravar, com seus lagos de cor turquesa, suas florestas e icebergs, o local possui uma geografia excepcional e é considerado um dos lugares mais bonitos do mundo. E o lago Sarmiento foi o primeiro lago que avistamos.

Existem três portarias e nós entramos pela portaria Sarmiento, as outras duas são: Rio Serrano e Laguna Amarga.

Há muitas opções para quem quer conhecer o local, desde rotas simples com poucas horas de duração, até rotas mais complexas e desgastantes (porém muito recompensadoras) que podem durar alguns dias.

O Parque Nacional Torres del Paine tem um clima muito instável e com setores com ventos fortes. Mas nos tivemos o privilégio de pegar dias ensolarados, com pouco vento e uma temperatura agradável.

Começamos pelo trecho norte

até a laguna Azul.

São muitos pontos interessantes para parar e apreciar.

Essa é a laguna Amarga.

Chegamos à laguna Azul,

E ficamos deslumbrados ao ver as torres.

Tudo perfeito, o clima agradável, o céu limpo e o sol brilhando, não têm como não admirar o lugar.

Curtimos muito.

Mas, como o parque é grande e tem muitos lugares interessantes, continuamos nossas descobertas. Fomos para a Cascada Paine cuja bacia hidrográfica começa nos frios campos de gelo sul de onde nascem os glaciares Dickson, Zapata, Tyndall, Pingo e Grey. O rio tem aproximadamente 30 km de comprimento e une os cinco lagos provenientes do Ventisquero Dickson.

Continuamos até um estacionamento onde os overlanders param para dormir e de onde saem os treckkings ou caminhadas.

Conhecemos um casal argentino, Danilo e Cristina, muito simpáticos que pararam do nosso lado no estacionamento.

Não comentei ainda, lembram do buraco que pegamos na estrada no dia de ontem, então, não era buraco, foi a barra que segura o camper na caminhonete que quebrou e desprendeu do carro. Com isso, o treckking de um dia que faríamos até a base das torres teve que ser cancelado, porque precisamos resolver essa pendência em Puerto Natales antes de pegarmos o barco.

O dia de hoje amanheceu tão bonito quanto o de ontem.

Continuamos o passeio para o lado sul do parque que vai até o lago Grey.

E a cada trecho uma surpresa.

Essa é a laguna Larga

Depois, a laguna Las Melizzas.

Paramos para conhecer Salto Grande, mas o vento… o vento!!!!.

As recomendações são muitas porque com vento não se brinca.

O volume do rio Paine é de 100 m3 por segundo.

O percurso tem muitas paisagens diferentes.

Não tem como não apreciar e fotografar.

Lugares altos são mais impressionantes e nos encantam.

Paramos para almoçar no camping do lago Pehue

Por ter uma boa estrutura.

Outro local pitoresco é o Sendero Salto Chico.

Pelas passarelas de madeira,

Chegamos até uma usina de energia em uma queda do rio.

Mas, na volta, haja perna!!

Mas, o que se vê quando olha para cima, compensa todo o esforço.

E finalmente, chegamos a uma das principais atrações do local, o Glaciar Grey. A maior geleira do parque que possui 6 km de largura e 30 metros de altura. Em 1996 ocupava uma área de 270 km², porém em novembro de 2017 um pedaço grande de iceberg caiu do glaciar e diminuiu seu tamanho.

Há algumas formas que você pode apreciar o glaciar. Uma delas é através da caminhada pelo circuito W ao longo do Lago Grey até o mirante que é o local mais popular para se admirar a geleira.

Para os mais animados há o Trekking no Circuito Completo (Circuito O), faz um percurso que atinge 1.200 metros acima do nível do mar e oferece vistas incríveis do Glaciar Grey quando fica mais próximo da geleira. Porém, nos contentamos em andar na beira do lago e de longe fazer algumas fotos.

A região do lago Grey também tem seus atrativos.

Do lago Grey, nós voltamos para Puerto Natales, muito felizes da oportunidade que tivemos nesses dois dias no parque. Conseguimos fotografar as Torres em seus mais variados ângulos e o parque em cada curva da estrada com as mais variadas paisagens. Na verdade, é até difícil andar no parque porque queríamos parar o tempo todo.

Foram dias mágicos para nós, que faremos o possível para voltar neste paraíso que é considerado a 8a maravilha natural do mundo.