Dia 175 – Puerto Aysen (Chile)

Dia 175 – 27 de março de 2019 – Puerto Aysen (Chile)

Essa noite foi muito fria, fez -0,6 graus. Acordamos e ficamos quietos esperando a temperatura melhorar quando… toc toc na porta do Tropeiro. Era o rapaz do posto pedindo para retirarmos o carro.


Tinha uma bomba de benzina (utilizada para sistemas de calefação) na lateral do posto e estava uma fila grande de pessoas e carros com recipiente para comprar. A bomba de benzina fica separada das bombas com gasolina e diesel. As pessoas enchiam pequenos galões de 10 a 20 litros de ”benzina”. Uns vinham até a pé abastecer seus recipientes.


Trocamos de roupa rápido, ajeitamos as coisas e fomos tirar o carro, mas no vidro tinha uma camada de gelo que não deixava ver nada a frente e não saiu fácil.


Paramos num terreno duas quadras a frente para arrumar o carro e fazer o café da manhã. Quando eu abri o armário, gritei: Pütz – não foi bem isso, mas aqui está bom. Um pacote de chocolate em pó caiu e espatifou, voou pó para todos os cantos.

Agora o Tropeiro não tem mais cheiro de poeira e sim de chocolate. E eu fiquei toda confeitada de chocolate…. afff!!! Detalhe: o chocolate em pó é mais fino que a poeira, e mais difícil de limpar porque é gorduroso. Pegamos o aspirador portátil e a limpeza começou.


Depois do café tomado fomos passear para relaxar. ‎Fizemos um passeio pela Ruta 240 que passa pelo Parque Nacional Rio Simpson.


E margeia o rio, ora pelo cânion, ora por cima das montanhas.


Passamos por Puerto Aysen onde tem a maior ponte pênsil do Chile, Ponte Presidente Ibáñez


E atravessa o rio Aysen com um comprimento total de 210m.

A ponte foi declarada Monumento Nacional do Chile em 2002.


A cidade tem cerca de 28.000 habitantes e teve origem nos colonos proveniente principalmente de Chiloé, da Alemanha e da Argentina que se dedicavam a pesca, pecuária e a extração do cipreste.

Fomos até Puerto Chacabuco. Passamos em um centro de informações e nos indicaram um “caminho rural”.


Muito bonito,


Algumas casas pelo caminho,


Pontes sobre riachos e várias passarelas pênsil estreitas,


Que balançavam um pouco e não podia parar para fotografar, ou fotografava antes ou depois para não interromper o fluxo.


Só não imaginava que fosse tão estreita.


E com limite de peso


E eu lógico, fui fora do carro, e assustei com a passarela balançando, nada agradável.


Mas a paisagem compensou as pontes estreitas e difíceis de passar.


Fomos dormir na estância onde funciona a empresa Rolling Patagônia que vai fazer o nosso serviço. A empresa fica em uma chácara no entorno da cidade.


Final do dia 177,5 km rodados, sendo 19,5 de ripio.