Dia 202 e 203 – Valdívia (Chile)

Dia 202 e 203 – 23 e 24 de abril de 2019 – Valdívia (Chile)

Ontem, viemos para Valdívia para conhecer seu complexo defensivo. Chegamos à cidade eram 18h e paramos para dormir em um posto de gasolina. Por atenção do gerente, estacionamos o Tropeiro em área privativa do posto, mas com a condição de sairmos às 7h.

A cidade está localizada ao Sul do Chile, a 840 quilômetros de Santiago. É a capital da Região dos Rios e está cercado por três grandes rios: Valdívia, Calle-Calle e Cau-cau. Esse foi o mais importante complexo defensivo da costa do Pacífico Sul Americano, com o objetivo de defender o Peru, colônia que junto com o México constituiu a principal fonte de riqueza da Coroa Espanhola.

Hoje, às 8h já estávamos na porta do supermercado e às 10h na porta da lavanderia. Depois das obrigações da casa, seguimos no sentido de Niebla.


Pegamos um barco e fomos direto para Corral.


Fomos conhecer o Castelo San Sebastián de La Cruz. Construído em 1646.


Possui um conjunto de baterias.


E algumas passagens que dão acesso ao mar.


Depois de conhecermos o complexo de baterias, andamos um pouco pela orla do oceano pacífico apreciando o lugar e voltamos para pegar o barco das 15h.


Queríamos conhecer a ilha em frente para ver o outro complexo de baterias mas devido ao horário restrito do barco, desistimos.


Então, fomos conhecer o castelo de Niebla. O impressionante desse castelo é o fosso em pedra, escavado em volta dos muros do castelo. A escavação foi feito pelas mãos dos presidiários afrodescendentes e mestiços em um volume de 30.000 m3 de pedra em 1770. Tornou-se uma obra única de arquitetura militar espanhola na América.


O local foi preparado para visitação com passarelas metálicas preservando o local original.


A sala de pólvora também é embutida em uma escavação na rocha.


A área do alojamento dos oficiais, arsenal e parte do armazém,


Foi transformada em museu.
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O conjunto de baterias encontra-se a 30 metros do mar.


Voltamos para Valdívia para conhecer a cidade. Ela é pouco conhecida pelos brasileiros, mas é famosa pelo maior terremoto do mundo: 9.5 na escala Richter. Esse sismo, ocorrido em 1960, destruiu a cidade e mudou sua geografia.

Nossa visita começou pelo Mercado Municipal.


Prédio imponente,


Com estrutura e detalhes em ferro fundido.


Passamos pelo prédio do Centro de Estudos Científicos – CEC e o Pêndulo de Foucault.


Experimento que demostra a rotação da terra


E fomos para a Praça de Armas,


Onde fica a catedral Nossa Senhora do Rosário.


Só conhecemos a capela porque a catedral estava fechada.


Nós andamos até o Torreón de Los Canelos. Foi construído em 1774 como parte de uma rede de infraestrutura defensiva para opor ao ataque de indígenas em Valdívia.


O convento e igreja São Francisco foi construído entre 1586 e 1628 e é o edifício mais antigo da cidade, tendo resistido a três grandes terremotos. Ele fica perto do Torreón.


Por fora a igreja parecia pequena, mas ao entrarmos tivemos a surpresa de uma igreja bem maior do que imaginávamos.


Andando pela cidade,


Tivemos a oportunidade de apreciar seus prédios e casarios.


Fomos dormir em outro posto de gasolina que tinha um galpão onde nos deixaram ficar.