Dia 086 a 089 – Pelotas (RS)

Dia 086 a 089 – 28 a 31 de dezembro de 2018 – Pelotas (RS)

Chegamos à cidade de Porto Alegre na quinta-feira à noite, então, retomamos nossa viagem a partir da sexta-feira, dia 28 de dezembro de 2018. Mas antes de continuar queria fazer um comentário: como foi bom ver o Tropeiro e dormir nele.


Na sexta-feira, fomos para Pelotas no Rio Grande do Sul a 261 km de Porto Alegre pegar o seguro carta verde. Seguro obrigatório contra terceiros para o brasileiro rodar nos países do MERCOSUL.

Em Pelotas, fomos recepcionados pelo casal Everson e Cléa do projeto “Sigam-me os Bons Pelo Mundo” que Paulo conhecia pelo whatsapp. Encontramo-nos no trapiche da lagoa dos Patos na praia do Laranjal.


A lagoa dos Patos é na verdade uma laguna e é a maior da América Latina. Paulo e Everson aproveitaram para curtir a lagoa que é rasa em grande parte enquanto Cléa e Eu ficamos sentadas na praia tomando chimarrão. Foi a primeira vez que tomei chimarrão, achei amargo. Depois fomos para a pastelaria Pontal da Barra e entre os pasteis que comemos o de siri com queijo estava uma delícia.

Deixamos o Tropeiro na casa deles e saímos para conhecermos a cidade e começamos pela Praça Coronel Pedro Osório entre tantas coisas, tem um chafariz enorme e lindo que veio da França.


E um relógio de sol.


Em frente à praça tem o mercado central, ahhh, é imperdível.


Principalmente quando se observa o relógio no alto da torre.


Além de vários prédios históricos.


E caminhando pelas ruas do centro, fomos encontrando novos monumentos como o Chafariz “As Três Meninas”.


Foi uma surpresa agradável conhecer Pelotas e interessante ver a forte influência francesa exercida na cidade.


A essa altura, as afinidades estavam fortalecidas e o casal não deixou que dormíssemos no Tropeiro, e então, fomos para a casa deles.

O sábado foi ótimo, Everson com seus conhecimentos de eletrônica nos orientou sobre a parte elétrica do Tropeiro e sobre a viagem que fizeram pela Carreteira Austral e Uruguai, pegamos muitas dicas.

Fomos conferir a fama de Pelotas por causa dos doces, não podíamos perder essa oportunidade… he!he! Precisamos fazer amizade com a D. Abelha!!!


E o reservatório de água todo em ferro que foi importado da França, é imperdível.  


Fomos também a imponente Catedral Metropolitana de São Francisco de Paula.


No domingo, praia! Fomos conhecer a praia do Cassino em Rio Grande e começamos pelos Molhes da Barra do Rio Grande. Os molhes são uma obra de engenharia hidráulica marítima de pedras cuja intenção é proteger o canal da formação de bancos de areia. A construção começou em 1911 e terminou em 1915/1916 e possui 4,4 km de extensão pelo lado do mar.


Para andar até o final dos Molhes pode-se ir a pé ou de vagoneta, que são uns vagõezinhos sobre trilhos com vela para aproveitar o vento. Quando o vento é fraco, o responsável pela vagoneta tem que empurrar, haja folego!!!.


Existe apenas um trilho, então, tem preferencia a vagoneta que volta, com isso, a vagoneta que vai tem que sair do trilho para dar passagem à outra.


Depois fomos para a praia do Cassino, uma loucura de tanto carro andando de um lado para o outro na rua de arreia e nas dunas próximas, é difícil dizer onde é rua onde é duna.


Vimos uma família catando “Corrupto” na areia. É um tipo de marisco parecido com o camarão.


Curtimos algumas barracas em especial a Pistoleira Beer Truck com vários tipos de chopp caseiros.


Após grande engarrafamento na beira da praia conseguimos chegar à entrada principal do Cassino, Iemanjá. O local possui vários centros comerciais com artesanato, comidas típicas e shows. Comemos anchova assada em espeto de taquara no fogo de chão, muito saborosa. Passeamos pela rua principal e voltamos para Pelotas.


Devido aos vários convites do Everson e da Cléa para passarmos a virada do ano com eles, não podia ser diferente, ficamos. Foi ótimo, porque passaríamos sozinhos e bem longe de onde havíamos planejado em Ushuaia na Argentina. O dia 31 foi para repor as energias do domingo e nos preparar para a virada do ano. À noite, jantamos e comemoramos o ano novo, 2019, que venha cheio de muita saúde e viagens…Uhuuu!!!

Mas, o difícil estava por vir, a despedida, despedir de pessoas tão agradáveis e que fizeram a diferença não foi fácil.


Uma curiosidade sobre o nome Pelotas:
Pelota era uma pequena e rústica embarcação feita de couro de vacum preso a uma armação de galhos. Utilizada entre outros pelos primitivos habitantes da região. O nome tem origem em seu formato que lembra uma bola em espanhol “pelota”.