Dia 094 a 097 – Parque Nacional de Santa Teresa (Uruguai)
Dia 094 a 097 – 05 a 08 de Janeiro de 2019 – Parque Nacional de Santa Teresa (Uruguai)
De manhã, providenciamos mais algumas coisas no supermercado e depois do almoço saímos do Chuí no Brasil e cruzamos para o Chuy no Uruguai, finalmente saímos do Brasil. A imigração foi tranquila, até demais, apresentamos os documentos pessoais e do carro e o seguro carta verde, não pediram para olhar o Tropeiro. No Uruguai não tem horário de verão, então, estamos com uma hora a menos em relação a algumas cidades do Brasil.
Fomos para Parque Nacional de Santa Teresa.
Entramos pela 1ª portaria onde fica a fortaleza de Santa Teresa e está a 30 km da fronteira com o Brasil. Localiza-se na atual cidade de Castillos, Departamento de Rocha.
A fortaleza de Santa Teresa é considerada a mais expressiva do país e o Parque Nacional de Santa Teresa foi criado para protegê-la e é administrado pelo exército.
O forte apresenta planta poligonal orgânica no formato de um pentágono irregular, com bastiões lanceolados nos vértices, no estilo Vauban.
Suas muralhas duplas em silharia de pedra envolvem um perímetro de 642 metros, e receberam um acabamento mais acurado devido à existência, na região, de granito. Sólidas plataformas internamente ao longo das muralhas serviam tanto para plano de manobras dos canhões quanto para proteção a um amplo pátio interno.
Ao redor do terrapleno, ao abrigo das muralhas, estavam distribuídas as edificações: Casa do Comandante, Capela e Quartel dos Oficiais, Casa da Pólvora, Quartel da Tropa, Cozinha e Depósitos de mantimentos e as diversas oficinas. Entre os prédios e a muralha havia espaços reservados à guarda dos cavalos.
O museu do forte é muito interessante.
No camping, fomos muito bem recebidos.
Como a tarde estava quente, aproveitamos para lavar a roupa na nossa máquina nova. Foi interessante e prático ter um equipamento muito simples que exige um pouco de nós, mas resolve muito bem a questão da roupa suja.
O camping fica a 500 metros do mar, praia de La Moza.
Apesar do tempo bonito não entramos no mar porque a água era gelada e ventava muito.
Presenciamos uma tempestade de vento por mais de uma hora, precisamos recolher tudo que estava do lado de fora e também o toldo que virou, não foi muito agradável porque as árvores rangiam e sacudiam muito. Nesse dia, caíram algumas árvores sem impacto para os campistas. Tivemos notícia que em outra tempestade de vento uma árvore caiu sobre um carro.
Fomos ver a iluminação do forte que é muito bonita, mas o que mais valeu foi a caminhada no escuro, apreciando o céu cheio de estrelas.
Na terça-feira, dia 08, a bomba d´agua deu problema e o pacote de internet para celular que Paulo havia contratado para uso no exterior não funcionou então decidimos voltar amanhã ao Chuí, Brasil, para resolver essas duas questões.