Dia 204 – Villarica – Pucon (Chile)
Dia 204 – 25 de abril de 2019 – Villarica – Pucon (Chile)
Fomos para Villarica, chegamos ainda pela manhã e nos fizemos um agradinho, fomos para o Hostal Hayen.
Passeamos pela cidade que fica as margens do lago Villarica,
Andamos um pouco conhecendo principalmente as obras de arte tralhadas em madeira,
Que existem por toda a cidade até nas placas informativas.
Depois do almoço fomos para Pucon conhecer as cavernas de lavas. O dia foi típico de outono, neblina, garoa e frio.
No caminho para Pucon, paramos em um mirante de nome “Canela”, isso mesmo, em homenagem a cidade de Canela no Brasil.
Esse mirante tem um vista linda para o vale.
O vulcão Villarrica, o nome original é Rucapillán, que na língua mapuche significa “casa del diablo” tem uma altura de 2840 metros, sendo possível avistá-lo de qualquer parte da cidade. É também o vulcão mais ativo do Chile e da América do Sul e está entre os 10 mais ativos do mundo. O último registro de erupção ocorreu em 2015 sendo um dos mais ativos atualmente. Ele faz parte do Parque Nacional Villarrica e está localizado a 14 km de Pucon. Possui uma área de 63 mil hectares, com mais dois vulcões, lagos e florestas de araucárias.
Foi impressionante a nossa subida por uma estradinha de terra com muita neblina.
E ao chegarmos à base do vulcão, o Villarica estava todo limpo, sem neblina.
A visita guiada às crateras das lavas acontece de hora em hora. Enquanto esperávamos nosso horário, fizemos uma caminhada no parque. Deparamo-nos com uma vala enorme que foi aberta pelas lavas do vulcão, que destruiu parte da floresta de araucárias e lengas e árvores como o raulí, o pinheiro-bravo de grandes folhas e o coigue.
Atravessamos uma ponte colgante por cima da vala,
E andamos pela floresta nativa, onde pudemos observar como são diferentes as espécies de flora e fauna.
Por onde andamos, vimos marcas das lavas pelo chão tendo uma dimensão de como elas deixaram marcas por onde passaram.
Ao iniciarmos nossa visita fomos para uma sala onde recebemos uma aula sobre os vulcões. Nos entregaram equipamentos de segurança (um capacete de uso obrigatório), e nos dirigimos para a entrada da caverna. No início imperceptível, até começarmos a descer e aí sim, entendemos a dimensão do lugar.
As cavernas vulcânicas são formadas por lava que fluía sob formações glaciais. Com a diferença de temperatura, a parte externa solidificava muito rápido e a interna continuava fluindo. As paredes são impressionantes.
É importante ir avançando devagar, porque o local é escuro, com muitas escadas e piso molhado em muitos pontos e claro para ir admirando. Caminhamos 300 mt terra adentro e 50 mt abaixo da terra, a uma temperatura média de 12 graus, observando os diversos tipos de minerais e suas formações rochosas.
Retornamos pelo mesmo caminho.
Tivemos sorte em nossa visita porque éramos poucas pessoas e o guia teve tempo para dar-nos atenção especial. Ao sairmos da caverna, já estava escuro e deparamo-nos com uma neblina densa.
É interessante ver o corte de lava.
Descer os 4 km no rípio do vulcão Villarica, à noite e no meio da neblina não foi tarefa fácil. Finalmente chegamos à cidade de Villarrica e comemos uma bela pizza.