Dia 144 – Parque Pingüino Rey (Chile)
Dia 144 – 24 de fevereiro de 2019 – Parque Pingüino Rey (Chile)
A temperatura essa noite foi de 1,9°C, como é difícil sair da cama, mas fomos recompensados pelo sol e pela paisagem.
Chegamos ao parque bem cedo, afinal, dormimos na porta. O parque está localizado na Bahía Inútil, Terra do Fogo, Chile.
O Parque Pingüino Rey foi inaugurado em 2011 através de uma iniciativa privada de conservação e investigação da única colônia desta espécie de pinguins na América do Sul.
Desde a sua abertura e desenvolvimento de projetos de pesquisa, a popularidade de pinguins-rei vem aumentando constantemente e, pela primeira vez, novos filhotes nasceram em 2013. O Pingüino Rey é o segundo maior entre as 18 espécies de pinguins que existem no mundo. Seu tempo de reprodução é o maior, entre 14 e 15 meses desde o cortejo até o termino da criação.
O parque abre de terça-feira a domingo das 11h às 18h, fechando nas segundas-feiras e feriados. Porém, o parque pode fechar durante esse horário caso haja condições climáticas extremas ou quando atinge o número máximo de visitantes no dia.
Essa espécie não faz ninho, tem apenas um ovo por vez e o choca entre os pés. Eles vivem uma média de 25 anos e tem uma altura de 95 cm.
A observação dos pinguins ocorre à distância porque a presença das pessoas interfere no comportamento dos animais.
A região é linda com o mar ao fundo mas não pudemos caminhar pela área apenas nas trilhas pré-definidas.
Antes de irmos embora, fomos agradecer a moça que ontem nos indicou o local para dormir. Ao contarmos para ela que iríamos atravessar de balsa de Porvenir para Punta Arenas, ela prontificou-se em comprar os tickets para nós porque é muito concorrido, mas tivemos problemas com o cartão de crédito… afff!!! Bem, fomos em frente.
Saímos do Parque Pingüino Rey pela Ruta Y 85 e entramos a esquerda na Ruta Y 71 em direção a Porvenir para atravessar para Punta Arenas.
Foram 122 kms contornando a linda Bahía Inútil, num trecho de ripio em bom estado de conservação. O dia estava agradável para passear, sol com um pouco de nuvens, mas muito frio.
Cada curva uma surpresa.
Chegando em Povenir, fomos direto para o Terminal Tres Puentes garantir nossa vaga. Era o último barco do dia e partia as 20 horas. Lá, um atendente nos orientou onde estacionar o Tropeiro. Chegamos as 15:00 e fomos os primeiros da fila. Tivemos que esperar até as 17:30 quando a empresa Crux Australis começou o atendimento.
Na verdade, os funcionários do barco é que fazem o atendimento ao público, por isso só começa quando o barco chega. A travessia dura 2h10 e foi muito tranquila. As 22 horas estávamos desembarcando em Punta Arenas e fomos dormir em um posto Copec.
Uma das preocupações da região é com o índice de radiação UV, que neste dia estava alto 7.