Dias 151 a 154 – Puerto Natales (Chile)
Dias 151 a 154 – 03 a 06 de março de 2019 – Puerto Natales (Chile)
Ainda em Punta Arenas, domingo de manhã, fomos assistir a missa das 11:00h que na verdade era 11:30h. Almoçamos uma massa caseira fantástica na Massas Maggi e fomos para Puerto Natales.
A viagem foi tranquila, mas tivemos muito vento de frente. Também, a região de Punta Arenas e Puerto Natales no sul do Chile, onde termina a “Ruta del Fin del Mundo” é a segunda mais ventosa do mundo. No Inverno há cordas em alguns lugares das cidades de Punta Arenas e Puerto Natales para ajudar as pessoas a se locomoverem.
Em Puerto Natales, os funcionários que controlam o estacionamento têm uma farda para os meses mais quentes que não dispensa a proteção do vento.
Resolvemos também ir para um hostel porque está muito frio e o camper não tem calefação. Ficamos no Hostel de La Picada de Carlitos. Decidimos ficar até quinta-feira porque a previsão é de muita chuva para os próximos dias na região.
Comemos um sanduíche no Masay Pizza, era enorme. Pedimos um para nos dois e não conseguimos comer tudo, era de carne com abacate e queijo por cima e por baixo, simplesmente fantástico.
Na segunda-feira, precisei levar meu celular para arrumar porque com a chuva que pegamos no Parque Nacional Pali Aike, ele travou. Por sorte, era só umidade.
Olha o que encontrei: um Milodon na calçada.
Puerto Natales foi fundada em 1911 e colonizada principalmente por alemães, ingleses, italianos e espanhóis. Posteriormente também pelo povo chileno vindos da ilha de Chiloé. É uma cidade turística, porta de entrada para Torres Del Paine, então, tem turistas do mundo todo. Passear pelas ruas é muito interessante.
Passeando de carro logo na saída da cidade, vimos um viajante de bicicleta parado com uma plaquinha pedindo 1US$. Paramos para conhecê-lo e adivinhem, era um brasileiro de Araguaiana, Tocantins. Estava com equipamentos muito, muito simples. Na conversa, nos contou que estava há nove meses na estrada.
Em um supermercado, vimos uma coisa curiosa: uma cesta com vários ovos de galinha, uns marcados com o sinal de mais e outros com sinal de menos, então, perguntamos o que era e nos disseram que mais são os ovos maiores e menos os ovos menores.
Localizado no canal Señoret, um local muito visitado é o Muelle Histórico devido às suas belas paisagens. O local é um cais rebaixado com um píer antigo onde os postes que saem da água se assemelham a flechas.
Lá perto fica o Monumento La Mano, uma réplica da escultura original que fica no Uruguai, de dedos que saem do chão,
e o Monumento ao Vento, que retrata um homem e uma mulher pendurados sobre duas hastes e plainando no ar.
Outro ponto imperdível é o Milodon que fica em uma rotatória.
O Museu Histórico Municipal fica próximo da Plaza de Armas. Estão expostos, em cinco salas, objetos e móveis preservados de antigas civilizações chinelas, como as tribos Kaweskar e Tehuelche.
e da Paróquia Maria Auxiliadora.
Olha só a folga desses cachorros na recepção de um hostel, também com tanto vento e frio, só se aquecendo no sofá para aguentar.
Esses dias parados, aproveitamos para por nossa vida em ordem já que choveu muito. Fomos ao mercado para nós abastecer porque daqui vamos para o Parque Nacional Torres del Paine. A cidade é o principal ponto de apoio para quem vai ao Parque.