Dia 169 – Los Antiguos (Argentina)

Dia 169 – 21 de Março de 2019 – Los Antiguos (Argentina)

Hoje, ainda em Perito Moreno precisamos reposicionar o Camper na caminhonete.

Ontem colocamos as nossas roupas em ordem e hoje foi o mercado. Uma das coisas que fazemos mais vezes, mercado, pois não temos como estocar os alimentos e aqui na Argentina é mais barato que no Chile. Isso é sempre um estresse, temos que andar todo o mercado e ler marcas, volumes, locais nas prateleiras, cada lugar é de um jeito. Perdemos um bom tempo cada vez que vamos ao mercado. E tomando cuidado com vários produtos que não podem passar na fronteira com o Chile.

Estamos voltando para a Carreteira Austral em direção a Puerto Rio Tranquilo.

Estar na natureza é um prazer.

Sentimos uma paz enorme e a presença do Criador.

Mas antes paramos no Parque Patagônia – Portal La Ascensión.

As edificações históricas da estancia patagônica de La Ascensión incluem um centro de visitantes, uma antiga escola e oficina, uma matera e as instalações para os trabalhos que se realizavam com ovelhas.

O ponto de início do sendero até o Lago Buenos Aires inicia no galpão de tosquia.

É um caminho entre sauces e álamos envelhecidos que tem 1,5 km; 45 min de ida.

O lago Buenos Aires é uma beleza indescritível.

É sentir como somos pequenos diante do universo.

La Ascensión oferece senderos de distintas dificuldades: desde um caminho fácil de 1,5 km até outros mais exigentes e de grande duração que alcançam a borda da Meseta Lago Buenos Aires, de onde há um local para pernoitar.

Vamos dormir em Los Antiguos, uma pequena e charmosa cidade Argentina localizada a apenas 2 km da fronteira com o Chile.

O nome Los Antiguos é uma tradução do nome Tehuelche, I-Keu-khon, que significa “Lugar dos Anciões”. No censo de 2010 a cidade tinha uma população de pouco mais de 3.300 habitantes.

A cidade está rodeada pelos picos nevados dos Andes e pelo imenso Lago Buenos Aires, com uma extensão de 2240 km, segundo em tamanho na América do Sul, ficando atrás apenas do Lago Titicaca no Perú.

Em 1991, a erupção do vulcão Hudson, no Chile, cobriu a cidade de cinzas, porém ela conseguiu se recuperar dos danos.

Além do turismo e da pesca, a cidade é cercada de pequenas fazendas que produzem principalmente, frutas como cerejas, morangos, framboesas, maçãs, pêssegos, peras e ameixas. A florada de amoras é no meio do ano e a safra de novembro a fevereiro, então, não pegamos a farra das amoras.

Nosso hotel hoje é o Posto YPF. Tem Wi-Fi, ducha quente, banho, TV a cabo e por estar em obras, um pouco de barulho. Depois que estacionamos o Tropeiro, outros overlanders também pararam junto a nós.


Hoje rodamos apenas 74 km sendo 6 km de rípio.